Oficina de Escrita e Comunicação
30 e 31 de março de 2019
30 de Março: Oficina de escrita
Apresentação:
Com a abundância de aparelhos que temos sempre à mão, a escrita vai-se impondo cada vez mais na comunicação quotidiana. Mas será que escrevemos com a mesma facilidade quando a situação exige mais cuidado? Quando queremos alimentar um blogue, relatar as nossas viagens, escrever um post nas redes sociais, responder a uma proposta de empregou até quando pretendemos cumprir o sonho adiado de contar as nossas histórias, reais ou imaginárias.
Como enfrentar então o dilema da página em branco? Como construir um relato coerente? Como adaptar a escrita a situações distintas, mantendo um estilo que nos distinga? Como detetar erros comuns e evitar as armadilhas do novo Acordo Ortográfico?
Num programa condensado, com muitos exemplos e exercícios práticos, esta oficina de escrita procura dar resposta a estas e outras questões, ajudando a soltar as palavras e as ideias.
Programa
09:00: A PÁGINA EM BRANCO – Desbloquear a escrita
O TEXTO EM CONSTRUÇÃO – Palavras à solta
PESSOAIS E PLURAIS –Personalizar e distinguir diversas formas de escrita
13:00: Pausa para almoço
14:30: RESPIRAR, INSPIRAR – Saída breve em busca de inspiração
EM BOM PORTUGUÊS – Erros comuns, acordo ortográfico: modo de usar
MENOS É MAIS – Edição
ENTREGA DE BIBLIOGRAFIA COM DICAS E INFORMAÇÕES ÚTÉIS
18:30 Final do workshop
Destinatários: Todos os que, independentemente da idade, gostem ou precisem de escrever, por motivos pessoais, profissionais ou por mero prazer. Quem pretende desenvolver uma história, construir um site, ser mais fluido nas escritas quotidianas. Quem quiser aprender a soltar as palavras e as ideias
Ana Pedrosa viveu no Porto e arredores durante a maior parte da sua vida até resolver lançar raízes numa aldeia de Trás-os-Montes, para onde se mudou com a família em 2010. A curiosidade e um certo espírito nómada levaram-na a fazer da escrita de viagens o seu modo de vida. Embora se comova com as paisagens islandesas e suspire pelas manhãs de névoa na Galiza, o que mais aprecia é estar com os habitantes locais, seja na Turquia ou em Cabo Verde, no Bornéu ou na China. Por isso gosta tanto de partilhar um chá com uma família mongol no deserto do Gobi, como de aprender a fazer alheiras com as atuais vizinhas. Conta com inúmeros artigos publicados na imprensa portuguesa (Público, Volta ao Mundo, Evasões, Elle, Rotas & Destinos, Grande Reportagem, entre outros títulos) e estrangeira, onde se incluem as revistas espanholas Península e Descubrir e a norte-americana Voyageur. Foi colaboradora regular da revista online Papel e contribui para o portal de alojamento Hotelandia. Também elaborou rotas temáticas para a fundação luso-espanhola Rei Afonso Henriques, fez os textos para uma brochura sobre a Reserva da Biosfera Transfronteiriça Meseta Ibérica e escreveu sobre várias vertentes da oferta turística do concelho de Bragança.
Alguns dos textos publicados podem ser lidos em: https://www.antoniosa.com/editorial/
31 de Março: Oficina de comunicação
Ação de formação de curta duração (3 horas) certificada pelo CFAEBN (Centro de Formação da Associação de Escolas Bragança Norte)
Comunicação é uma palavra derivada do termo latino “communicare”, que significa partilhar, participar algo, tornar comum.Mais do que transmitir informação, comunicar significa partilhar informação, emitir e receber um feedback. Tanto o falar como o ouvir são elementos fundamentais no ato de comunicar. Como podemos melhorar a nossa capacidade de comunicar oralmente, numa sala de aulas, num auditório, num jardim…? Quais são os “ruídos” que posso evitar e/ou trabalhar para melhorar a minha performance como professor, formador, contador de histórias, aluno…?
Programa
10:00h – COMUNICAR, O ANTES E O DEPOIS I: dinâmica individual e em grande grupo;
10:30h- INFORMAR ≠ COMUNICAR: discussão em grande grupo;
– O “RUÍDO” NA COMUNICAÇÃO ORAL- o que podemos trabalhar;
11:30h- Exercícios práticos:
– exploração de habilidades vocais: projeção, intensidade, ressonância, articulação e dicção,
tempo e ritmo;
– Exploração da expressão corporal e facial.
12:30h- COMUNICAR, O ANTES E O DEPOIS II: dinâmica individual e em grande grupo;
13:00h- Fim
Destinatários: Professores e educadores de todos os níveis de ensino, formadores, contadores de histórias, público no geral com idade superior a 16 anos.
Alexandra Vaz, professora de Biologia e Geologia, pós graduada em Gestão e Administração Escolar e Educacional e mestre em Biologia. Para além do ensino foi coordenadora do serviço educativo do Museu, da Máscara e do Traje e professora destacada no Centro de Ciência Viva de Bragança onde atualmente coordena o projeto Escola Ciência Viva. Desde 1993 que integra o grupo de teatro amador TEB, tendo participado como atriz em muitas produções no âmbito do teatro e das artes performativas. Desde 2008 que se tem especializado na arte de contar histórias no âmbito da qual criou e tem vindo a desenvolver o projeto Faz de Conto.
ATIVIDADE GRATUITA, mas de inscrição obrigatória!
Número máximo de participantes: 15
Para inscrições, preencha o formulário disponível aqui
Nota introdutória
Vive-se hoje um momento em que o espaço rural e a sua dinamização surgem no centro do discurso dos agentes de desenvolvimento e decisores políticos, apontando-o como um meio privilegiado e de oportunidades para a implementação de novos projetos, nomeadamente por gerações relativamente jovens, não só de origem local mas também de origem urbana, instruídas e com intervenções dinâmicas.
O desenvolvimento rege-se agora por princípios económicos mas também ambientais e sociais, onde se procura um equilíbrio entre o crescimento económico das regiões, o aumento da qualidade de vida das populações, mas também a criação e implementação de modelos integrados e sustentáveis de gestão do território.
Os territórios rurais são assim entendidos como espaços abertos de potencialidade económica, e portanto, sistemas que devem ser valorizados numa perspetiva de produção sustentável do sector agroflorestal, que integre e respeite a cultura e as tradições locais, que valorize e potencie os recursos endógenos e que caminhe para uma gestão correta e cuidada dos recursos naturais, incluindo o solo, água, a paisagem e os recursos genéticos autóctones (vegetais e animais), para o benefício desta e das gerações futuras.
É nesta lógica que o Município de Vimioso, em conjunto com a Associação Portuguesa de Tracção Animal – APTRAN, a Associação ALDEIA, o Centro de Investigação de Montanha – CIMO e a Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança, em colaboração com a SPCF – Sociedade Portuguesa Ciências Florestais, promovem a III Semana da Gestão Agroflorestal Sustentável, a decorrer em Vimioso no entre os dias 10 e 15 de Abril de 2019.
Pretende-se com esta iniciativa contribuir para o desenvolvimento desta região transfronteiriça, enquanto parte integrante da Reserva da Biosfera Transfronteiriça Meseta Ibérica. Na génese da Semana da gestão agroflorestal sustentável surgem os mesmos princípios que a UNESCO recomenda aquando da criação de uma reserva da Biosfera: conciliar a atividade humana e a preservação do património natural e cultural com um desenvolvimento socioeconómico sustentável da região.
▪ Objetivos Gerais da Semana da gestão agroflorestal sustentável:
– Reunir em Vimioso sectores da sociedade que com o seu trabalho tenham contribuído para uma correta gestão do território, fomentando o intercâmbio de experiências, ideias e estratégias;
– Cruzar perceções e perspetivas dos atores e autoridades locais e regionais sobre a problemática do uso do meio nos espaços rurais onde intervenham;
– Reunir conhecimento científico sobre o papel essencial da gestão agroflorestal sustentável no combate à degradação, desertificação e despovoamento, bem como para a manutenção de resiliência ao fogo e às alterações climáticas dos territórios transfronteiriços;
▪ Estrutura:
A Semana da Gestão Agroflorestal Sustentável estará dividida em dois eventos:
– Seminário Técnico sobre o Fogo e a Paisagem (data: 10 e 11 de Abril de 2019);
(Inscrições no Seminário Técnico)
(Inscrições no Curso avançado)
Evento 1 – Seminário Técnico sobre o Fogo e a Paisagem
Este seminário será composto por sessões técnico-científicas, envolvendo as instituições de ensino e investigação nacionais e internacionais que, com o seu conhecimento especializado, contribuam de forma significativa para a busca de soluções integradas para os problemas do território.
Programa dia 1
09.00 – Abertura do secretariado, registo dos participantes e entrega de documentação;
09.45 – Sessão de abertura
10.00 – O Fogo prescrito vs fogo proscrito. Emanuel Oliveira – Técnico Consultor na área dos Fogo Florestais;
11.00 – Pausa para café
11.30 – A experiência das EPRIF (Equipas de Prevenção Integral de Incêndios Florestais) na Galiza – Queimar Educando. Antonio Agullo, Técnico Analista Flanconorte Portugal;
12.30 – Pausa para almoço
14.00 – O papel e a importância da aplicação dos Planos Regionais de Ordenamento Florestal. João Azevedo, Membro do Observatório Técnico Independente(OTI) para os Incêndios Florestais;
15.00 – Quais as competências e o papel da CIM na defesa da floresta contra incêndios. CIM Terras de Trás-os-Montes (orador a confirmar);
16.00 – Reunião Anual do Conselho Florestal do Nordeste (CFNor)
17.30 – Encerramento dos trabalhos.
Programa dia 2:
Manhã
09.30 as 13.00 – Demonstração prática de fogo prescrito / formação para agentes florestais locais / regionais;
Tarde:
14.30 as 16.30 -Laboratório ao ar livre: avaliação prática de campo dos resultados obtidos no uso de fogo prescrito (da responsabilidade do CIMO, ESA-IPB)
- Especialistas convidados:
– Emanuel Oliveira (Técnico Consultor na area dos Fogo Florestais) (confirmado)
– Felicia Fonseca (CIMO / ESA-IPB)(a confirmar)
– Carlos Aguiar (CIMO / ESA-IPB) (confirmado)
– Jacinto Benhadi Marín (CIMO / ESA-IPB)(a confirmar)
▪ Público-alvo do seminário
O Seminário destina-se a um público de amplo espectro, desde a comunidade científica e técnica da região, a estudantes do ensino superior, autarcas, empresas, associações e atores a título individual com intervenção ou interesses e atuação no sector florestal.
Evento 2 – Curso avançado “A tração animal na gestão agroflorestal sustentável”
A Semana da Gestão Agroflorestal Sustentável continua com a realização da IV edição do Curso avançado “A tração animal na gestão agroflorestal sustentável”, este ano dedicada inteiramente ao tema da Gestão Florestal Sustentável.
Numa região onde a utilização da tração animal foi uma realidade constante até há muito pouco, e onde existem ainda pequenos produtores que continuam a recorrer a esta tecnologia, importa fomentar modelos de desenvolvimento sustentáveis com a promoção de práticas culturais compatíveis com a preservação da agrobiodiversidade e a conservação do solo, introduzindo o conceito de tração animal moderna numa estratégia lógica de desenvolvimento rural.
Observa-se um crescente e renovado interesse pelo uso da tração animal como uma fonte de energia renovável, de menor impacto e economicamente viável, capaz de reduzir as emissões de carbono, de estimular a autossuficiência e reduzir o consumo de recursos não renováveis.
É importante pois criar linhas de ação que acompanhem a consciência ecológica (mas também económica) que surge no seio da sociedade moderna, assente na necessidade de reduzir a motorização e industrialização excessivas em sectores como o florestal.
A importância emergente da tração animal como uma alternativa/opção complementar à tração motorizada é realçada pela continuidade (e em alguns casos um aumento claro) do uso de tal tecnologia,tanto na exploração florestal como na conservação de zonas de elevado valor natural, nos países mais desenvolvidos da Europa, onde se comprovou a sua viabilidade económica, aliada a um menor impacto sobre o meio
▪ Público-alvo do curso avançado
O curso avançado destina-se a estudantes universitários das áreas de Ambiente e Recursos Naturais, assim como adultos com interesse na aplicação de técnicas sustentáveis na gestão do território / agentes do sector florestal, incluindo os técnicos municipais com funções de gestão do meio, assim como o público em geral.
Pretende-se assim dotar os formandos de conhecimentos e ferramentas adequadas que lhes permitam reconhecer na tração animal uma solução moderna, competitiva e sustentável, como complemento ou mesmo em alternativa aos modelos convencionais normalmente utilizados, garantindo formação avançada de qualidade numa área até agora negligenciada pelos agentes de desenvolvimento rural (decisores políticos, Universidades, ONGs). Importa salientar que a aposta na capacitação de recursos humanos no meio rural favorece a criação de autoemprego e a prestação de serviços no sector primário.
- Modelo formativo:36 horas de formação teórico-prática /4 dias em horário laboral.
- Horário:
Período da manhã: 8.30 – 13.00; Período da tarde: 14.00 -18.30.
- Temas a abordar:
– Segurança nos trabalhos florestais com tracção animal(trabalho com animais e motosserras);
– Técnicas de trabalho em meio florestal com tracção animal (directas e indirectas);
– Ferramentas e veículos específicos utilizadas no trabalho florestal com tração animal;
– Aplicações da tracção animal na gestão florestal:
– Povoamentos de resinosas;
– Galerias ripicolas;
– Bosque de folhosas.
- Formadores:
– Alfred Ferris Garcia (ANTA La Esteva);
– João Brandão Rodrigues (APTRAN / CIMO);
– João Paulo Castro (CIMO / ESA-IPB);
– Amílcar Teixeira(CIMO / ESA-IPB);
– Maria do Sameiro Patrício (CIMO / ESA-IPB);
– João Azevedo (CIMO / ESA-IPB).
▪ Programa teórico-prático do curso avançado: (T = teórico / P = prático)
Dia 1, Sexta-feira (12 de Abril): PINTA – Vimioso
Manhã:
– Operações de abate e desrame de árvores: aspectos a considerar (João Paulo Castro) (T);
– Normas de segurança do motosserrista / equipa de trabalho.
– Abate e desrame;
– Operações de abate e desrame de árvores: aspectos práticos (João Paulo Castro) (P);
– Preparação para retirada das árvores com tracção animal (João Paulo Castro / Alfred Ferris Garcia) (P);
– Aproximação aos equídeos de trabalho (Alfred Ferris Garcia / João Brandão Rodrigues) (T/P);
Tarde:
– Arreios específicos utilizados no trabalho florestal (Alfred Ferris Garcia / João Brandão Rodrigues) (P);
– Condução com rédeas longas (Alfred Ferris Garcia) (Alfred Ferris Garcia / João Brandão Rodrigues) (P);
– Normas de segurança binómio homem / cavalo (Alfred Ferris Garcia / João Brandão Rodrigues) (P)
– Ferramentas específicas utilizadas no trabalho florestal com tração animal (Alfred Ferris Garcia / João Brandão Rodrigues);(P)
Dia 2, Sábado (13 de Abril): PINTA – Vimioso
Tracção animal na gestão florestal: povoamentos de resinosas / dia aberto / visita técnica dos Membros da Sociedade Portuguesa Ciências Florestais.
Manhã:
– Potencial da tração animal em operações de gestão florestal (Alfred Ferrís Garcia);(T)
– Gestão sustentável de povoamentos de resinosas (João Paulo Castro) (T):
– Crescimento e produção de povoamentos florestais de resinosas;
– Planificação e execução de desbastes;
– Estimativa do volume de madeira.
– Técnicas de trabalho em meio florestal com tracção animal – povoamentos de resinosas (Alfred Ferris Garcia / João Brandão Rodrigues)(P);
Tarde:
– Técnicas de trabalho em meio florestal com tracção animal – povoamentos de resinosas (cont.) (Alfred Ferris Garcia / João Brandão Rodrigues)(P);
– Utilização de veículos florestais (Alfred Ferris Garcia / João Brandão Rodrigues)(P):
– Forecarts florestais;
– Arcos florestais;
– Reboques florestais;
– Trenós florestais.
– Exercícios práticos de carga e condução de veículos florestais (Alfred Ferris Garcia / João Brandão Rodrigues) (P).
Dia 3, Domingo (14 de Abril): PINTA – Vimioso
Tracção animal na gestão florestal: galerias ripícolas
Manhã:
– Importância da conservação das zonas ribeirinhas (Amílcar Teixeira) (T);
– Técnicas silviculturais na condução da galeria ripícola (Amílcar Teixeira) (P);
– Abate e preparação para retirada das árvores com tracção animal (Amílcar Teixeira/ Alfred Ferris Garcia) (P);
Tarde:
– Técnicas de trabalho em meio florestal com tracção animal – galerias ripícolas (Alfred Ferris Garcia / João Brandão Rodrigues)(P);
– Técnicas de tiro indirecto para retirada de árvores em locais de difícil acesso (Alfred Ferris Garcia / João Brandão Rodrigues)(P);
– Utilização de veículos florestais (Alfred Ferris Garcia / João Brandão Rodrigues) (P).
Dia 4, Segunda-feira (15 de Abril): PINTA – Vimioso
Tracção animal na gestão florestal: bosques de folhosas
Manhã:
-Abordagem integrada de bosques autóctones de folhosas (Maria do Sameiro Patrício / João Azevedo) (T):
– Floresta multifuncional;
– Gestão dos diferentes estratos – aspectos a considerar;
– Técnicas de trabalho em meio florestal com tracção animal – bosques de folhosas (Alfred Ferris Garcia / João Brandão Rodrigues)(P);
Tarde:
– Técnicas de trabalho em meio florestal com tracção animal – bosques de folhosas (cont.) (Alfred Ferris Garcia / João Brandão Rodrigues)(P);
– Sessão de esclarecimento de dúvidas.
Data: 16 e 17 de Março de 2019
Local: PINTA – Vimioso
Apresentação:
A cestaria é uma atividade artesanal essencialmente utilitária que ainda tem bastante expressão em algumas aldeias da Terra Fria Transmontana. Muitos dos objectos e utensílios produzidos satisfazem as exigências de várias actividades em meio rural e dão resposta a necessidades da vida doméstica.
Nestas oficinas pretendem-se dar a conhecer as técnicas tradicionais em escrinho e em vime, promovendo e divulgando um ofício bastante relacionado com o quotidiano das comunidades rurais.
Programa:
Sábado: Técnica de escrinho
14:00h – Breve explicação da técnica de cestaria em escrinho
– Preparação do material vegetal
– Experimentação da técnica por parte dos participantes
– execução de uma rodela
17:30h – Fim dos trabalhos
Domingo: técnica de vime
10:00h – Breve explicação da técnica de cestaria em vime
– Preparação do material vegetal
– Experimentação da técnica por parte dos participantes
– execução de uma rodela
13:30 – Fim dos trabalhos.
Formadores: Rosa Delgado (escrinho); Ema Vila Chã (Vime)
Esgotado. Para ficar em lista de espera inscreva-se aqui
Curso de Iniciação ao estudo dos líquenes
Os líquenes são fungos que vivem em simbiose com um organismo fotossintético (alga ou cianobactéria). Esta associação permite que o líquene consiga sobreviver em condições ambientais e habitats em que os parceiros isolados não conseguiriam, dando-lhes uma grande resistência e longevidade. Para além de muitas outras funções no ecossistema e para o Homem, os líquenes são importantes bioindicadores ou biomonitores da poluição atmosférica.
Esta acção pretende fornecer conhecimentos científicos e práticos básicos que possibilitem a identificação dos principais grupos de líquenes. Serão também abordados conteúdos relacionados com os seus usos e aplicações.
Formadora: Joana Marques (Cibio-Inbio)
Programa:
Sábado – 9 de Março
10:00h –12:30h
- Introdução à biologia dos líquenes:
– Principais características anatómicas e morfológicas;
– Enquadramento evolutivo;
– Papel ecológico;
14:00h – 17:30H
- Líquenes da Península Ibérica e Europa:
– Espécies e habitats;
– Dicas para a identificação das espécies mais emblemáticas;
– Passeio/Prática
Domingo – 10 de Março
10:00h – 12:30h
- Uso histórico
– Medicina;
– Alimentação;
– Cosmética;
– Tinturaria.
14:00h – 16:30h
- Aplicações actuais
– Bioindicação;
– Biodeterioração;
– Potencial terapêutico.
Oficina de tinturaria
Vagas limitadas: 17 pessoas. Inscrições aqui
ESGOTADO – Oficina de tinturaria natural
2 e 3 de Março de 2019
Apresentação
A observação das cores vibrantes da natureza fez com que o homem se quisesse apropriar delas transferindo-as para o seu meio envolvente, sendo muito antiga a utilização conhecida pelo homem de corantes de origem natural. Até finais do século passado, antes do aparecimento dos tintos de síntese química, recorria-se a corantes obtidos de plantas, animais, minerais, líquenes e cogumelos para decoração de objectos, adorno pessoal e tingimento de têxteis para o corpo e a habitação. Esta oficina abordará diferentes tintos naturais com origem em diversas espécies e pretende dar orientações práticas para a utilização de corantes de origem natural em processos de tingimento de fibras têxteis.
Horário:
Sábado – 14:30h – 17:30h
Domingo – 10:00h – 12:30h
Conteúdos programáticos:
Auxiliares no tingimento e mordentes
Preparação e tratamento das fibras
Tintos e suas origens
Técnicas de tinturaria
Nº máx. De participantes: 8
TODAS AS VAGAS PREENCHIDAS. Para ficar em lista de espera, caso haja desistências, por favor preencha aqui o formulário
“O livro infantil como ferramenta de apoio à Educação Ambiental”
Ação de curta duração creditada para professores pela Ordem dos Biólogos
Esta formação apresenta como lema central usar o livro infantil de cariz científico como ferramenta de apoio à educação ambiental. Pretende ainda dar a conhecer a fauna e flora, nomeadamente as espécies autóctones, e outras que, não o sendo, ocorrem em território nacional. A falta de conhecimento da fauna e flora nacionais constitui uma lacuna da nossa sociedade, havendo um grande desconhecimento da população sobre as espécies locais identificando com mais facilidade espécies exóticas. Cada vez mais o chavão “como gostar e proteger o que não se conhece?” faz mais sentido. A utilização de obras que apresentam o carvalhal e a floresta autóctone como uma história infantil pode, ainda, servir de mote para a aprendizagem fora de portas com práticas que quase sempre motivam os alunos e promovem o desenvolvimento de competências: observação, registo, manuseamento e recolha de espécimes e até contemplação.
Se pretender a acreditação deve preencher a sua inscrição no seguinte formulário: https://bit.ly/2MwPYUX
Programa:
16 De Fevereiro – Parque Ibérico de natureza e Aventura
14:00h Formação: “O livro infantil como ferramenta de apoio à Educação Ambiental”
. Formadores: Carla Lopes, Celestina Ançã, Mónica Maia-Mendes
16:30h Dinâmicas de grupo no âmbito da narração de contos em educação ambiental
. Formadora: Alexandra Vaz
. Duração – 3 a 4 horas
. Público-alvo – docentes do preparatório, primeiro ciclo e 2º ciclo com interesse em temáticas ambientais.
17 De Fevereiro – Parque Ibérico de natureza e Aventura
10:30 h Faz de conto lá fora! Histórias, lenga lengas, adivinhas e outras surpresas que nos fazem brincar, sonhar, refletir e aprender. “Era uma vez um menino que crescia encolhido … que forma estranha de se crescer não acham?” Um Faz de Conto sobre o ambiente e o que podemos ainda fazer por ele, um Faz de Conto lá fora!
Dinamização: Alexandra Vaz
. Duração – 1h 30m
. Público-Alvo – docentes do preparatório, primeiro ciclo e 2º ciclo com interesse em temáticas ambientais, famílias, público em geral.
Inscrições GRATUITAS, mas OBRIGATÓRIAS. Se não pretender acreditação inscreva-se aqui
workshop: Poda e enxertia em árvores de fruto
As práticas da poda e da enxertia assumem particular importância no cultivo de determinadas culturas. É através destes métodos que se assegura o correto desenvolvimento da planta e a sua produtividade bem como o combate a pragas.
Neste workshop os participantes terão a oportunidade de aprender a identificar as épocas adequadas para a realização da poda e da enxertia e as diferentes técnicas utilizadas, assim como executar diferentes técnicas de poda e de enxertia.
Formador: Duarte Fernandes (Engº Agrónomo)
Programa
Sábado – Poda
Manhã – Teórica
10:00h Poda de fruteiras – Princípios teóricos: objetivos, época e tipos de poda.
Tarde – Prática
14:00h Realização da poda de formação e de frutificação
16:30h Fim dos trabalhos
Domingo – Enxertia
Manhã – Teórica
10:00h Enxertia de fruteiras – Princípios teóricos: objetivos e época de realização. Escolha do material a propagar. Tipos de enxertia.
Tarde – prática
14:00h Realização de enxertia em diferentes árvores de fruto
16:30h Fim dos trabalhos
Inscrições GRATUITAS, mas obrigatórias. INSCRIÇÕES ENCERRADAS
O que realmente importa – Workshop de Fotografia
“Seeing simply is seeing significantly. ” (Jack Wilkinson)
O QUE REALMENTE IMPORTA
workshop de fotografia por António Sá
Uma tecnologia galopante, inúmeros equipamentos de captação e uma avalanche de fotografias partilhada diariamente nas redes sociais assinalam os tempos que vivemos. Paradoxalmente, a fotografia parece estar a passar por uma crise de identidade, porque a pertinência e a longevidade da imagem fotográfica parecem eclipsar-se a cada nova vaga de imagens, sempre que acedemos à internet.
Neste workshop de iniciação, sintetizam-se os ingredientes técnicos e estéticos que fazem uma boa imagem e revisita-se a cultura visual que consolidou esta forma de expressão artística durante o século XX – tudo o que precisamos saber para dar asas à criatividade. Porque a boa fotografia depende hoje, como sempre, do fotógrafo!
O workshop encontra-se aberto a todos os que querem iniciar ou evoluir na fotografia, independentemente da sua experiência, conhecimentos ou tipo de equipamento fotográfico que utilizam. Para participar, basta trazer a câmara fotográfica, papel e caneta para apontamentos; serão distribuídos alguns documentos com a informação teórica.
PROGRAMA
DIA 9 de Fevereiro
09.45 I. ESTÉTICA FOTOGRÁFICA: O FOTÓGRAFO ÚNICO QUE HÁ EM NÓS
A importância das regras de sempre: luz, perspetiva, composição, momento
10:30 II. TÉCNICA FOTOGRÁFICA: BEM TRADUZIR A VISÃO PESSOAL
Conhecimento e aplicação das funções básicas da câmara digital
13:00 Almoço
14:30 III. DE QUE VIVE UMA BOA FOTOGRAFIA?
Aprender a identificar os aspetos técnicos e estéticos na obra de fotógrafos de referência
15:30 IV. PÓS-PROCESSAMENTO DIGITAL: SABER ABRIR A CAIXA DE PANDORA
O essencial do processamento digital, descomplicado!
17:00 V. ENSAIO
Identificar e experimentar as diferentes funções na câmara digital pessoal
18:30 Final do primeiro dia
DIA 10 de Fevereiro
09:45 VI. AULA PRÁTICA
16.30 Final do segundo dia
Inscrições esgotadas! Para ficar em lista de espera, caso haja alguma desistência, inscreva-se aqui
Inscrições limitadas a 15 participantes.
Sobre o António Sá…
Nascido em Espinho em 1968, António Sá iniciou-se na fotografia aos 11 anos de idade. Em 1995, com 26 anos e após várias profissões, começa o percurso como fotógrafo profissional e jornalista, realizando reportagens para diversas revistas europeias, incluindo a edição portuguesa da National Geographic. Explorando ideias próprias ou em assignments para clientes específicos, a vida como freelance leva-o a destinos como Bornéu, Turquia, Brasil, China, Alasca, Mongólia, Islândia, Namíbia ou Cabo Verde, entre muitos outros.
Como instrutor, António Sá tem realizado workshops para várias entidades, entre as quais a Fundação de Serralves (Porto), e conduzido passeios fotográficos em Portugal, Espanha, Islândia e Marrocos. A par destas iniciativas, participa regularmente em conferências e seminários a convite de estabelecimentos de ensino e empresas da área da fotografia.
Em 2007 e 2008 foi convidado para orientar a disciplina de Projeto Fotográfico do Curso de Tecnologia da Comunicação Audiovisual, do Instituto Politécnico do Porto.
Ainda em 2007, foi o fotógrafo escolhido para o projeto do National Geographic Channel sobre os sítios portugueses classificados pela UNESCO como Património Mundial. O documentário resultante, Portugal: Um Outro Olhar, foi emitido por este canal na Alemanha, Espanha, Portugal e Reino Unido, e o seu trabalho fotográfico esteve presente em Berlim, Lisboa, Londres e na cidade turca de Eskisehir.
Em Maio de 2012, a recolha fotográfica que realizou para a Fundação Rei Afonso Henriques, sobre os 11 sítios Património da Humanidade na bacia do Douro culmina com uma exposição inaugurada pelos chefes de governo de Espanha e Portugal, durante a XXV Cimeira Ibérica, realizada no Porto.
Conhecer as lãs Portuguesas – Oficina prática
Orientação: Alice Bernando – Saber-Fazer
Apresentação
Portugal é um país pequeno, mas com uma extraordinária diversidade no que diz respeito às lãs produzidas pelas suas raças autóctones, algo desconhecido até para os apaixonados pelas fibras têxteis. As lãs portuguesas atravessam um momento difícil de desvalorização, tornando-se por isso urgente o trabalho de recuperação e divulgação desta matéria-prima, cuja produção tira partido dos recursos locais e apoia a conservação da diversidade genética de raças únicas no mundo.
Nesta oficina única, vocacionada para quem quer iniciar ou aprofundar o seu conhecimento sobre a Lã e, mais especificamente, sobre as lãs portuguesas, exploraremos o trabalho pioneiro realizado pelo Saber Fazer que reuniu e processou pela primeira vez todas as lãs provenientes das raças autóctones e a informação que nos vai dar a conhecer o tipo de lã que cada uma produz e qual o seu potencial na utilização têxtil.
Iremos também analisar a Lã e aprender detalhadamente sobre todo o processamento da fibra, desde o velo em bruto até ao fio.
Programa
Sábado – 26 de Janeiro – 14:00h – 17:30h
-Conhecer as 16 Raças Autóctones de Ovinos e respectiva lã, com apresentação de amostras em bruto e processadas de todas as raças;
-Aprender sobre a Tosquia, a desbordagem e o armazenamento dos velos;
-Conhecer e avaliar a lã em bruto: o velo, as madeixas e as características da fibra da lã;
Domingo – 27 de Janeiro – 10:00h – 13:30h
– A tosquia, um passo essencial para a obtenção de fibras de qualidade;
– A lã em bruto: aprender a avaliar o velo e as fibras da lã;
– Lavagem da lã;
– Métodos de preparação das fibras para a fiação: penteação e cardação;
– Breve introdução à fiação com fuso e roda;
INSCRIÇÕES ENCERRADAS
Inscrições GRATUITAS, mas obrigatórias!
Especialistas, decisores públicos, empresários e empreendedores juntam-se, em Vimioso, para definir estratégias para a afirmação do Turismo em territórios de baixa densidade.
O objetivo deste seminário é encontrar estratégias que possam posicionar Vimioso, e outros territórios de baixa densidade, num patamar competitivo para atrair visitantes e turistas. Existe potencial natural, paisagístico, patrimonial, cultural e gastronómico, existem respostas de serviços de animação, restauração e alojamento mas, apesar de todos estes valores, a procura turística destes destinos ainda não despertou como seria desejável.
PARTICIPAÇÃO GRATUITA, inscrições aqui