ESGOTADO – Oficina de tinturaria natural
2 e 3 de Março de 2019
Apresentação
A observação das cores vibrantes da natureza fez com que o homem se quisesse apropriar delas transferindo-as para o seu meio envolvente, sendo muito antiga a utilização conhecida pelo homem de corantes de origem natural. Até finais do século passado, antes do aparecimento dos tintos de síntese química, recorria-se a corantes obtidos de plantas, animais, minerais, líquenes e cogumelos para decoração de objectos, adorno pessoal e tingimento de têxteis para o corpo e a habitação. Esta oficina abordará diferentes tintos naturais com origem em diversas espécies e pretende dar orientações práticas para a utilização de corantes de origem natural em processos de tingimento de fibras têxteis.
Horário:
Sábado – 14:30h – 17:30h
Domingo – 10:00h – 12:30h
Conteúdos programáticos:
Auxiliares no tingimento e mordentes
Preparação e tratamento das fibras
Tintos e suas origens
Técnicas de tinturaria
Nº máx. De participantes: 8
TODAS AS VAGAS PREENCHIDAS. Para ficar em lista de espera, caso haja desistências, por favor preencha aqui o formulário
workshop: Poda e enxertia em árvores de fruto
As práticas da poda e da enxertia assumem particular importância no cultivo de determinadas culturas. É através destes métodos que se assegura o correto desenvolvimento da planta e a sua produtividade bem como o combate a pragas.
Neste workshop os participantes terão a oportunidade de aprender a identificar as épocas adequadas para a realização da poda e da enxertia e as diferentes técnicas utilizadas, assim como executar diferentes técnicas de poda e de enxertia.
Formador: Duarte Fernandes (Engº Agrónomo)
Programa
Sábado – Poda
Manhã – Teórica
10:00h Poda de fruteiras – Princípios teóricos: objetivos, época e tipos de poda.
Tarde – Prática
14:00h Realização da poda de formação e de frutificação
16:30h Fim dos trabalhos
Domingo – Enxertia
Manhã – Teórica
10:00h Enxertia de fruteiras – Princípios teóricos: objetivos e época de realização. Escolha do material a propagar. Tipos de enxertia.
Tarde – prática
14:00h Realização de enxertia em diferentes árvores de fruto
16:30h Fim dos trabalhos
Inscrições GRATUITAS, mas obrigatórias. INSCRIÇÕES ENCERRADAS
Conhecer as lãs Portuguesas – Oficina prática
Orientação: Alice Bernando – Saber-Fazer
Apresentação
Portugal é um país pequeno, mas com uma extraordinária diversidade no que diz respeito às lãs produzidas pelas suas raças autóctones, algo desconhecido até para os apaixonados pelas fibras têxteis. As lãs portuguesas atravessam um momento difícil de desvalorização, tornando-se por isso urgente o trabalho de recuperação e divulgação desta matéria-prima, cuja produção tira partido dos recursos locais e apoia a conservação da diversidade genética de raças únicas no mundo.
Nesta oficina única, vocacionada para quem quer iniciar ou aprofundar o seu conhecimento sobre a Lã e, mais especificamente, sobre as lãs portuguesas, exploraremos o trabalho pioneiro realizado pelo Saber Fazer que reuniu e processou pela primeira vez todas as lãs provenientes das raças autóctones e a informação que nos vai dar a conhecer o tipo de lã que cada uma produz e qual o seu potencial na utilização têxtil.
Iremos também analisar a Lã e aprender detalhadamente sobre todo o processamento da fibra, desde o velo em bruto até ao fio.
Programa
Sábado – 26 de Janeiro – 14:00h – 17:30h
-Conhecer as 16 Raças Autóctones de Ovinos e respectiva lã, com apresentação de amostras em bruto e processadas de todas as raças;
-Aprender sobre a Tosquia, a desbordagem e o armazenamento dos velos;
-Conhecer e avaliar a lã em bruto: o velo, as madeixas e as características da fibra da lã;
Domingo – 27 de Janeiro – 10:00h – 13:30h
– A tosquia, um passo essencial para a obtenção de fibras de qualidade;
– A lã em bruto: aprender a avaliar o velo e as fibras da lã;
– Lavagem da lã;
– Métodos de preparação das fibras para a fiação: penteação e cardação;
– Breve introdução à fiação com fuso e roda;
INSCRIÇÕES ENCERRADAS
Inscrições GRATUITAS, mas obrigatórias!
Especialistas, decisores públicos, empresários e empreendedores juntam-se, em Vimioso, para definir estratégias para a afirmação do Turismo em territórios de baixa densidade.
O objetivo deste seminário é encontrar estratégias que possam posicionar Vimioso, e outros territórios de baixa densidade, num patamar competitivo para atrair visitantes e turistas. Existe potencial natural, paisagístico, patrimonial, cultural e gastronómico, existem respostas de serviços de animação, restauração e alojamento mas, apesar de todos estes valores, a procura turística destes destinos ainda não despertou como seria desejável.
Nunca como agora o Turismo teve tanto impacto na economia. Segundo o Banco de Portugal, a rúbrica “Viagens e Turismo”, atingiu em 2017 um volume de receitas para o país que ultrapassou os 15 mil milhões de euros. O problema é que, também nesta matéria, as assimetrias territoriais são enormes e a presença de turistas e, consequentemente, das receitas não chegam às zonas periféricas.
No seminário que a 30 de novembro decorre em Vimioso, alguns especialistas, empresários, decisores públicos e comunicadores trazem o seu contributo, os resultados de investigações, casos práticos de sucesso e refleções sobre o tema.
Cabe ao presidente da Câmara de Vimioso, Jorge Fidalgo, revelar o potencial turístico de território que gere, desde logo o potencial natural, a biodiversidade (40% deste território está integrado na Rede Natura 2000) que sustenta o projeto Vales de Vimioso, o PINTA (Parque Ibérico de Natureza e Aventura) mas também uma enorme riqueza termal, patrimonial, cultural e gastronómica.
De destacar a participação de Antónia Correia, Diretora da Escola de Turismo e Hospitalidade da Universidade Europeia, considerada uma das 100 melhores investigadoras do mundo, que vai falar sobre empreendedorismo em zonas de baixa densidade; Alexandra Touza, consultora e formadora na área de turismo, que desenvolveu na Galiza (Espanha) o projeto “Ponle Cara al Turismo”, um caso de sucesso, que reforçando a identidade local promove o desenvolvimento, através do turismo; Vítor Pereira, consultor especialista em Smart Cities, que aborda a questão da gentrificação, um fenómeno já bem visível nas maiores cidades portuguesas, Lisboa e Porto, onde o número de turistas se torna insustentável.
Miguel Nóvoa, da Associação para o Estudo e Proteção do Gado Asinino (AEPGA), vai mostrar como trabalhar a sustentabilidade
No território há projetos implementados cujos resultados são já visíveis, como é do Parque Biológico de Vinhais, o Parque Natural Regional do Vale do Tua ou o GeoPark dos Cavaleiros. Em fase de implementação e desenvolvimento temos os Vales de Vimioso e os Lagos do Sabor. São iniciativas de valorização regional que dão um forte impulso à estratégia global que falta encontrar. Neste seminário cada um dos responsáveis pelos referidos projetos, num diálogo colaborativo e aberto, vai apresentar uma ideia de cooperação, um desafio comum, que possa trazer resultados para o todo regional.
E faltam os empresários, os empreendedores, aqueles que, na verdade, são os verdadeiros embaixadores turísticos, aqueles que recebem e prestam serviços aos turistas.
Na área da restauração e alojamento, António Gonçalves, responsável pela gestão da Pousada de Bragança e do Restaurante G, vai partilhar a sua visão de desenvolvimento; na área dos produtos da terra, Sónia Alves, gestora da marca “Squesito”, vai explicar como a inovação e a comunicação podem influenciar na valorização dos produtos endógenos.
A completar esta jornada de reflexão o seminário contempla ainda um Workshop em “Marketing e Comunicação”, desenvolvido por Ana Fragoso, consultora de comunicação, e Cátia Barreira, jornalista. É o momento de compreender como a forma como se comunica influência o sucesso dos projetos.
E há uma vertente que não pode ser esquecida: a dinamização dos eventos. O seminário encerra, precisamente, com a apresentação de um dos maiores eventos de Vimioso, a Feira de Artes Ofícios e Sabores, que decorre de 14 a 16 de dezembro.